24 janeiro, 2011

Governadora e ministra da Pesca e Aquicultura conversam com membros de associações e colônias de pescadores do RN

A governadora Rosalba Ciarlini e a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, participaram na manhã desta segunda-feira de uma reunião com membros de associações e colônias de pescadores do Rio Grande do Norte. O encontro aconteceu na Governadoria, Centro Administrativo, e teve como tema principal as reivindicações quanto à criação da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura e a agilidade na liberação das licenças ambientais para ampliar a produção de pescado no estado.

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores, Abraão Lincoln, o setor está em uma situação complicada porque o Brasil ocupa o lugar de importador e não aproveita sua produção interna. “Nós não estamos indo atrás de dinheiro, mas de condições para tirar o país dessa situação que estamos enfrentando agora”, disse.

Em seu discurso, a governadora Rosalba Ciarlini disse que a criação dessa Secretaria está nos planos do governo e que, inclusive, ouviu essa reivindicação durante a campanha de 2010. “Palavra dada tem que ser cumprida. Nós vamos ter a Secretaria sim, mas não dá para ser agora, temos que organizar a casa para dar condição para que ela exista”, explicou. A governadora elogiou a ministra, que foi sua colega no Senado Federal, e disse que ela é uma pessoa determinada. “A pesca está bem entregue. A presidenta Dilma fez uma boa escolha por essa mulher, que fez um excelente trabalho no Senado e fará no Ministério”, disse Rosalba.

Já a ministra Ideli Salvatti agradeceu a recepção e, em seu discurso, abordou três temas considerados básicos por ela: a erradicação da miséria através da pesca e da aquicultura; produção e industrialização do pescado nacional; agilidade na liberação de licenças ambientais. Sobre a produção nacional de pescado, a ministra disse que é preciso pescar e aproveitar os recursos de maneira sustentável, já que o Brasil possui riquezas suficientes para isso. “É inadmissível que com esse mundão de água que a gente tem, em mar, rios e lagos, a gente não consiga produzir e pescar”, observou.


por Xavier neto


fonte robinson pires


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